Paz e bem, meus irmãos,
Nesta página vocês vão encontrar artigos relacionados a um olhar mais humano para os diversos meios que vivemos! Nosso objetivo não é dizer o que é certo ou o que é errado, e sim refletir sobre as ações que o homem há muito tempo vem causando ao nosso Planeta água: terra!
Aspirantes Franciscanos Menores
Em nossa primeira postagem vamos refletir sobre o que Francisco queria nos falar através do amor pela criação Divina.
A Proposta Ecológica de São Francisco
Irmãos, a proposta ecológica de São Francisco é muito bela e simples de sentir a doçura como tratava os seres que o cercava. O que Francisco fazia, era ver tudo com os olhos do coração, como obra do Pai Celestial, e tudo se realizava de forma amorosa, carinhosa ao mais ínfimo ser que existisse aos Seus olhos. Muitas vezes nos perguntamos: “por que Francisco chamava os seres animados e inanimados de irmãos e irmãs?” Muito simples, irmãos, se tudo foi criado por Deus, logo somos frutos da sua criação, sendo assim, o que nós somos uns dos outros: irmãos! Pois Deus nos criou! Certo?! Quando eu falo nos criou não só me refiro ao homem e a mulher, e sim todos os seres literalmente, pois, se existem, estão ao nosso redor pelo propósito de Deus!
Leia atentamente o fragmento tirado do biógrafo de São Francisco, no qual Tomás de Celano descreve o amor de Francisco pelas Criaturas.
«Seria longo, e até impossível, mencionar tudo quanto o glorioso Pai Francisco fez e ensinou enquanto viveu entre nós. Quem poderá descrever o seu inefável amor pelas criaturas de Deus e a doçura com que nelas admirava a sabedoria, o poder e a bondade do Criador? Ao contemplar o sol, a lua e as estrelas do firmamento, inundava-se-lhe a alma de gozo. Piedade simples, simplicidade piedosa: até pelos vermes tinha afeição, recordado da Escritura, que diz do Salvador: «Eu sou um verme e não um homem!» Por isso os retirava do meio do caminho para lugar seguro, não fossem esmagados pelos que passavam. E que dizer das demais criaturas inferiores, quando sabemos que, durante o Inverno, para as abelhas não morrerem de frio, queria que lhes servissem mel e vinho do melhor? De tal modo o engenho e apego ao trabalho destes pequenos seres o impeliam a louvar a Deus, que chegou a passar um dia inteiro a fazer o elogio destas e de outras criaturas. Como outrora os três jovens na fornalha convidavam todos os elementos a glorificarem e a bendizerem o Criador do Universo, assim este homem, cheio do espírito de Deus, jamais se cansava de glorificar, louvar e bendizer, em todos os elementos e em todos os seres, o Criador e Conservador de todas as coisas.
Que arrebatamento o seu quando admirava a beleza das flores ou lhes aspirava o delicado perfume! Imediatamente se reportava à contemplação dessa outra Flor primaveril, radiosamente nascida do tronco de Jessé, e que, mercê da sua fragrância, restituíra a vida a milhares de mortos. Quando encontrava muitas flores juntas, pregava-lhes e convidava-as a louvarem o seu Senhor, como se fossem dotadas de razão. O mesmo fazia diante dos trigais e dos vinhedos, dos rochedos e das florestas, das belas paisagens ridentes, das fontes, dos jardins, da terra e do fogo, do ar e do vento, convidando-os com simplicidade e pureza de alma a amarem e a louvarem o Senhor. A todos os seres chamava irmãos. Com penetrante intuição lograva descobrir duma maneira maravilhosa e de todos desconhecida o mistério das criaturas, pois gozava já da gloriosa liberdade dos filhos de Deus. Agora que ele está nos céus, com os anjos Te louva, ó bom Jesus - ele, que na terra proclamava, diante de todas as criaturas, que só Tu és digno de amor infinito.» (1 Cel 80-81)
Irmãos, a exemplo de Francisco, vamos respeitar o que Deus nos deus com tanto amor. Pois, respeitando a natureza estamos respeitando o próprio Deus. Vamos pensar nisso!
Em nossas próximas postagens, pretendemos proporcionar boas reflexões para que sensibilizados, possamos ver a natureza com os olhos do coração, com os olhos de Deus.
Paz e Bem, Irmãos!
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