sexta-feira, 29 de março de 2013

Sexta-feira Santa - Paixão do Senhor



A tarde de Sexta-feira Santa apresenta o drama imenso da morte de Cristo no Calvário. A cruz erguida sobre o mundo segue de pé como sinal de salvação e de esperança. Com a Paixão de Jesus segundo o Evangelho de João contemplamos o mistério do Crucificado, com o coração do discípulo Amado, da Mãe, do soldado que lhe traspassou o lado.
São João, teólogo e cronista da paixão nos leva a contemplar o mistério da cruz de Cristo como uma solene liturgia.
Tudo é digno, solene, simbólico em sua narração: cada palavra, cada gesto. A densidade de seu Evangelho agora se faz mais eloqüente. E os títulos de Jesus compõem uma formosa Cristologia.
Jesus é Rei. O diz o título da cruz, e o patíbulo é o trono onde ele reina. É a uma só vez, sacerdote e templo, com a túnica sem costura com que os soldados tiram a sorte. É novo Adão junto à Mãe, nova Eva, Filho de Maria e Esposo da Igreja. É o sedento de Deus, o executor do testamento da Escritura. O Doador do Espírito. É o Cordeiro imaculado e imolado, o que não lhe romperam os ossos. É o Exaltado na cruz que tudo o atrai a si, quando os homens voltam a ele o olhar.
A Mãe estava ali, junto à Cruz. Não chegou de repente no Gólgota, desde que o discípulo amado a recordou em Caná, sem ter seguido passo a passo, com seu coração de Mãe no caminho de Jesus. E agora está ali como mãe e discípula que seguiu em tudo a sorte de seu Filho, sinal de contradição como Ele, totalmente ao seu lado. Mas solene e majestosa como uma Mãe, a mãe de todos, a nova Eva, a mãe dos filhos dispersos que ela reúne junto à cruz de seu Filho. Maternidade do coração, que infla com a espada de dor que a fecunda.
A palavra de seu Filho que prolonga sua maternidade até os confins infinitos de todos os homens. Mãe dos discípulos, dos irmãos de seu Filho. A maternidade de Maria tem o mesmo alcance da redenção de Jesus. Maria contempla e vive o mistério com a majestade de uma Esposa, ainda que com a imensa dor de uma Mãe. São João a glorifica com a lembrança dessa maternidade. Último testamento de Jesus. Última dádiva. Segurança de uma presença materna em nossa vida, na de todos. Porque Maria é fiel à palavra: Eis aí o teu filho.
O soldado que traspassou o lado de Cristo no lado do coração, não se deu conta que cumpria uma profecia realizava um último, estupendo gesto litúrgico. Do coração de Cristo brota sangue e água. O sangue da redenção, a água da salvação. O sangue é sinal daquele maior amor, a vida entregue por nós, a água é sinal do Espírito, a própria vida de Jesus que agora, como em uma nova criação derrama sobre nós.

A Celebração
Hoje não se celebra a missa em todo o mundo. O altar é iluminado sem mantel, sem cruz, sem velas nem adornos. Recordamos a morte de Jesus. Os ministros se prostram no chão frente ao altar no começo da cerimônia. São a imagem da humanidade rebaixada e oprimida, e ao mesmo tempo penitente que implora perdão por seus pecados.
Vão vestidos de vermelho, a cor dos mártires: de Jesus, o primeiro testemunho do amor do Pai e de todos aqueles que, como ele, deram e continuam dando sua vida para proclamar a libertação que Deus nos oferece.

Ação litúrgica na Morte do Senhor
1. A ENTRADA
A impressionante celebração litúrgica da Sexta-feira começa com um rito de entrada diferente de outros dias: os ministros entram em silêncio, sem canto, vestidos de cor vermelha, a cor do sangue, do martírio, se prostram no chão, enquanto a comunidade se ajoelha, e depois de um espaço de silêncio, reza a oração do dia.
2. Celebração da Palavra
Primeira Leitura
Espetacular realismo nesta profecia feita 800 anos antes de Cristo, chamada por muitos o 5º Evangelho. Que nos introduz a alma sofredora de Cristo, durante toda sua vida e agora na hora real de sua morte. Disponhamo-nos a vivê-la com Ele.
Segunda leitura
O Sacerdote é o que une Deus ao homem e os homens a Deus… Por isso Cristo é o perfeito Sacerdote: Deus e Homem. O Único e Sumo e Eterno Sacerdote. Do qual o Sacerdócio: o Papa, os Bispos, os sacerdotes e dos Diáconos unidos a Ele, são ministros, servidores, ajudantes…
Versículo antes o Evangelho
Cristo, por nós, humilhou-se e foi obediente até a morte, e morte de cruz. Por isso Deus o sobreexaltou grandemente e o agraciou com o Nome que é acima de todo nome.
Como sempre, a celebração da Palavra, depois da homilia conclui-se com uma ORAÇÃO UNIVERSAL, que hoje tem mais sentido do que nunca: precisamente porque contemplamos a Cristo entregue na cruz como Redentor da humanidade, pedimos a Deus a salvação de todos, crentes e não crentes.
Adoração da Cruz
Depois das palavras passamos a um ato simbólico muito expressivo e próprio deste dia: a veneração da Santa Cruz é apresentada solenemente a Cruz à comunidade, cantando três vezes a aclamação:
"Eis o lenho da Cruz, onde esteve pregada a salvação do mundo. Ó VINDE ADOREMOS", e todos ajoelhados uns instantes de cada vez, e então vamos, em procissão, venerar a Cruz pessoalmente, com um genuflexão (ou inclinação profunda) e um beijo (ou tocando-a com a mão e fazendo o sinal da cruz ); enquanto cantamos os louvores ao Cristo na Cruz :
A comunhão
Desde de 1955, quando Pio XII decidiu, na reforma que fez na Semana Santa, não somente o sacerdote - como até então - mas também os fiéis podem comungar com o Corpo de Cristo. Ainda que hoje não haja propriamente Eucaristia, mas comungando do Pão consagrado na celebração de ontem, Quinta-feira Santa, expressamos nossa participação na morte salvadora de Cristo, recebendo seu "Corpo entregue por nós".
Fonte: ACI Digital

quarta-feira, 27 de março de 2013

Quarta-feira das Trevas.


Ao cair da tarde, Jesus pôs-se à mesa com os doze discípulos. Enquanto comiam, Jesus disse: “Em verdade eu vos digo, um de vós vai me trair”. Eles ficaram muito tristes e, um por um, começaram a lhe perguntar: “Senhor, será que sou eu?"

Jesus respondeu: “Quem vai me trair é aquele que comigo põe a mão no prato. O Filho do Homem vai morrer, conforme diz a Escritura a respeito dele. Contudo, ai daquele que trair o Filho do Homem! Seria melhor que nunca tivesse nascido!” Então Judas, o traidor, perguntou: “Mestre, serei eu?” Jesus lhe respondeu: “Tu o dizes” (Mateus 26,20-25 - excerto do texto evangélico desta quarta-feira da Semana Santa)


domingo, 24 de março de 2013

Primeiro Encontro Vocacional de 2013











E 2013 começou bem na Pastoral Vocacional dos Frades Menores com o grupo de Aspirantes de Pernambuco. Nos dias 15 a 17 de março no Convento Nossa Senhora das Neves – Olinda-PE ocorreu o primeiro encontro vocacional do ano.
Os jovens aspirantes (Antônio e Felipe) que já faziam o discernimento no ano passado junto aos Frades da Pastoral Vocacional (Fr. Adriano, Fr. Diego, Fr. Janael e Fr. Francisco Rogério), acolheram mais três novos jovens que querem fazer esse discernimento da sua vocação: os irmãos Julio César, Tiago Maia e Alexsandro Pimentel.
Tivemos como tema norteador do nosso encontro a “O carisma Franciscano” que foi assessorado pelo Fr. Francisco Rogério em que nos fez refletir sobre os sinais que São Francisco teve ao descobrir sua vocação, após sua conversão, como por exemplo: o contato com o Evangelho na Prisão, o encontro com o leproso, o crucifixo de São Damião, dentre outros. Isto nos levou a pensar quais foram os sinais que fizeram com que percebêssemos o chamado de Nosso Senhor Jesus Cristo em nossas vidas: pessoas, gestos, sentimentos... Ao mesmo tempo em que percebemos que cada um teve o seu encontro, sua experiência concreta, uma vez que ninguém fez ou irá fazer a mesma experiência que Francisco fez diante do crucificado. Francisco teve sua experiência, viveu de forma profunda o evangelho. De modo particular. Nós precisamos ter a nossa experiência e vivencia profunda do Evangelho também de modo particular.

Ainda fomos levados a refletir o que é CARISMA, e especificamente o Carisma Franciscano, com essa reflexão percebemos que o carisma franciscano como qualquer outro tem sua especificidade. Vários foram os relatos dos sinais que cada um percebeu e percebe em sua vida quanto ao chamado de Deus e a identificação com o Carisma Franciscano.
Dessa forma convidamos os jovens que queiram fazer viver o discernimento vocacional a entrarem em contato com os frades para também se juntar aos que já fazem esta experiência de fé. O próximo encontro será nos dias 19 a 21 de abril, no Convento Nossa Senhora das Neves. Venha você também fazer parte desta família!

Paz e Bem!

sábado, 23 de março de 2013

Santa Clara e o Domingo de Ramos



“Entre as mulheres e moças de Assis, nenhuma irradiava tanta beleza e esplendor quanto à loura Clara Scifi.”


Após a celebração eucarística, quando começou a distribuição dos ramos bentos, as pessoas que estavam na Igreja se organizaram em filas, a fim de recebê-los das mãos do senhor Bispo Guido. Contudo, ela permaneceu sozinha em seu lugar, enquanto suas irmãs e sua mãe já se encontravam na balaustrada que separava o altar da assembléia. Vendo-a imóvel, com a cabeça baixa, sacudindo os ombros pelos soluços de um profundo choro, derramando lágrimas que inundavam a sua face, o Bispo compreendeu o que se passava, porque tinha sido informado por Francisco a respeito do propósito da moça. Por isto, com terna e paternal consideração, apanhou o ramo que ela não viera receber no altar e pessoalmente, foi a seu encontro no fundo da Igreja e lhe entregou.
Na noite seguinte Clara executou o plano que havia concebido. Acompanhada por uma parenta chamada Bona Guelfucci fugiu de casa, seguindo o caminho da Porciúncula. Os frades franciscanos que a esperavam, vieram a seu encontro com tochas que iluminaram o caminho. Bem depressa, ela se ajoelhou diante da imagem de NOSSA SENHORA na Igrejinha de Santa Maria dos Anjos, fez uma oração de renúncia ao mundo “por amor ao Sagrado e Santíssimo MENINO JESUS, envolto em pobres paninhos e deitado numa manjedoura.” Entregou aos frades a sua veste luxuosa e vestiu uma túnica de lã, semelhante à deles, ajustada ao corpo por um cinto de corda. Francisco cortou sua cabeleira de ouro e ela cobriu a cabeça com um espesso véu
 negro, calçou sandálias de madeira e pronunciou os três votos de monja, prometendo obedecer a Francisco como seu superior hierárquico. Naquela mesma noite, o Santo a conduziu ao Convento das Irmãs Beneditinas de São Paulo, que não ficava distante e já estava preparado para recebê-la.

O refúgio de Clara, logo foi descoberto pelo seu pai, que em companhia de outros parentes vieram procurá-la, tentando fazê-la mudar de idéia. Mas ela foi irredutível, de nada valeram as palavras, os rogos e as promessas que fizeram, ela estava decidida a seguir a vida religiosa. Quando finalmente quiseram recorrer a força, para arrancá-la do Convento, ela correu para junto do altar e retirou o véu negro, mostrando-lhes a cabeça totalmente raspada, que significava o seu definitivo adeus ao mundo.
Na sequência dos dias, como sua família insistia obstinadamente em querer tira-la do Convento, Francisco decidiu transferi-la para outro Convento mais distante e melhor protegido, o Convento de Sant Ângelo em Panzo, que também pertencia às Irmãs Beneditinas.
Todavia, o furor de Favorino cresceu muito mais, quando 16 dias após a fuga de Clara, sua irmã Inês também fugiu de casa e foi para o Convento de Sant Ângelo, a fim de se juntar à irmã no mesmo ideal de vida, para maior glória de DEUS. O pai havia colocado em Inês todas as suas esperanças, na ausência de Clara que era a filha mais velha,  por ser ela também muito bonita e inteligente como Clara, e também porque havia acolhido suas recomendações e estava noiva, com o casamento marcado. Por isso ficou exasperado, sem saber o que fazer. Mandou chamar o seu irmão Monaldo e lhe pediu que reunisse uma dúzia de homens fortes e bem armados, e a trouxessem de volta, mesmo que fosse pela força.
Quando aqueles homens armados chegaram ao Convento, as Irmãs de Sant' Ângelo ficaram apavoradas e diante daquela demonstração de força, prometeram entregar-lhes Inês. Mas esta, embora jovem, estava disposta a tudo e se preparou para reagir. Foi espancada, pisoteada e levou socos em quantidade, da mesma forma que com galhardia tentava defender-se da brutal agressão. Arrastaram-na pelos cabelos para fora do Convento, enquanto desesperadamente ela gritava e pedia socorro a Clara. Esta, impotente para proteger a sua irmã, refugiou-se na sua cela e fervorosamente rezou, invocando a misericordiosa ajuda de DEUS. Eis que de súbito, aqueles doze homens robustos são interrompidos em sua festa de estupidez e brutalidade, não conseguem carregar Inês. O corpo da moça ficou pesado e rígido como se fosse um bloco compacto de pedra. Fizeram todas as tentativas possíveis, em vão, não conseguiram arrastá-la. Tio Monaldo enraivecido, calçou uma luva de ferro com pontas e levantou o braço para esmagar a cabeça da moça... Ficou com o braço paralisado no ar, sem poder realizar o seu intento. Nesse momento, Clara chegou correndo para ajudar a sua irmã. Os homens percebendo que não havia meios de levar Inês, abandonaram o local e a deixaram caída no chão, semimorta.
Esta foi à última tentativa feita pela família para resgatar as filhas.

O domingo de Ramos - A entrada de Jesus em Jerusalém


A Semana Santa começa no domingo chamado de Ramos porque celebra a entrada de Jesus em Jerusalém montado em um jumentinho – o símbolo da humildade – e aclamado pelo povo simples que o aplaudia como “Aquele que vem em nome do Senhor”.
Esse povo tinha visto Jesus ressuscitar Lázaro de Betânia há poucos dias e estava maravilhado. Ele tinha a certeza de que este era o Messias anunciado pelos Profetas; mas esse povo tinha se enganado no tipo de Messias que ele era. Pensavam que fosse um Messias político, libertador social que fosse arrancar Israel das garras de Roma e devolver-lhe o apogeu dos tempos de Salomão.
Para deixar claro a este povo que ele não era um Messias temporal e político, um libertador efêmero, mas o grande libertador do pecado, a raiz de todos os males, então, Ele entra na grande cidade, a Jerusalém dos patriarcas e dos reis sagrados, montado em um jumentinho; expressão da pequenez terrena. Ele não é um Rei deste mundo!
Dessa forma o Domingo de Ramos é o início da Semana que mistura os gritos de hosanas com os clamores da Paixão de Cristo. O povo acolheu Jesus abanando seus ramos de oliveiras e palmeiras. Os ramos significam a vitória: "Hosana ao Filho de Davi: bendito seja o que vem em nome do Senhor, o Rei de Israel; hosana nas alturas".
Os Ramos santos nos fazem lembrar que somos batizados, filhos de Deus, membros de Cristo, participantes da Igreja, defensores da fé católica, especialmente nestes tempos difíceis em que ela é desvalorizada e espezinhada.
Os Ramos sagrados que levamos para nossas casas após a Missa, lembram-nos que estamos unidos a Cristo na mesma luta pela salvação do mundo, a luta árdua contra o pecado, um caminho em direção ao Calvário, mas que chegará à Ressurreição.
O sentido da Procissão de Ramos é mostrar essa peregrinação sobre a terra que cada cristão realiza a caminho da vida eterna com Deus.Ela nos recorda que somos apenas peregrinos neste mundo tão passageiro, tão transitório, que se gasta tão rápido. Ela nos mostra que a nossa pátria não é neste mundo mas na eternidade, que aqui nós vivemos apenas em um rápido exílio em demanda da casa do Pai.
A Missa do domingo de Ramos traz a narrativa de São Lucas sobre a paixão de Jesus: sua angústia mortal no Horto das Oliveiras, o sangue vertido com o suor, o beijo traiçoeiro de Judas, a prisão, os mau tratos nas mãos do soldados na casa de Anãs, Caifás; seu julgamento iníquo diante de Pilatos, depois, diante de Herodes, sua condenação, o povo a vociferar “crucifica-o, crucifica-o”; as bofetadas, as humilhações, o caminho percorrido até o Calvário, a ajuda do Cirineu, o consolo das santas mulheres, o terrível madeiro da cruz, seu diálogo com o bom ladrão, sua morte e sepultura.
A entrada "solene" de Jesus em Jerusalém foi um prelúdio de suas dores e humilhações. Aquela mesma multidão que o homenageou motivada por seus milagres, agora lhe vira as costas e muitos pedem a sua morte. Jesus que conhecia o coração dos homens não estava iludido. Quanta falsidade nas atitudes de certas pessoas!
Quantas lições nos deixam esse domingo de Ramos!
O Mestre nos ensina com fatos e exemplos que o seu Reino de fato não é deste mundo. Que ele não veio para derrubar César e Pilatos, mas veio para derrubar um inimigo muito pior e invisível, o pecado. E para isso é preciso se imolar; aceitar a Paixão, passar pela morte para destruir a morte; perder a vida para ganhá-la.
A muitos ele decepcionou; pensavam que ele fosse escorraçar Pilatos e reimplantar o reinado de Davi e Salomão em Israel; mas ele vem montado em um jumentinho frágil e pobre. Que Messias é este? Que libertador é este? É um farsante! É um enganador, merece a cruz por nos ter iludido. Talvez Judas tenha sido o grande decepcionado.
O domingo de Ramos ensina-nos que a luta de Cristo e da Igreja, e consequentemente a nossa também, é a luta contra o pecado, a desobediência à Lei sagrada de Deus que hoje é calcada aos pés até mesmo por muitos cristãos que preferem viver um cristianismo "light", adaptado aos seus gostos e interesses e segundo as suas conveniências. Impera como disse Bento XVI, a ditadura do relativismo.
O domingo de Ramos nos ensina que seguir o Cristo é renunciar a nós mesmos, morrer na terra como o grão de trigo para poder dar fruto, enfrentar os dissabores e ofensas por causa do Evangelho do Senhor. Ele nos arranca das comodidades, das facilidades, para nos colocar diante Daquele que veio ao mundo para salvar este mundo.


Felipe Aquino

quinta-feira, 21 de março de 2013

Encontro Internacional da JUFRA (São João Del Rey/MG de 19 a 22 de julho de 2013) - Convocação


Circ. 39/08-14
Prot. N. 2448/12
10 novembro de 2012

A todos os Conselhos Nacionais de JUFRA
A todos os Conselhos Nacionais da OFS
Aos Conselheiros Internacionais de JUFRA e da OFS

Queridos Irmãos e Irmãs,

Paz e Bem!

Depois da Jornada Mundial da Juventude e do Encontro Internacional da JUFRA do ano passado em Madrid, necessitamos começar a preparar-nos para nosso seguinte encontro que já vai acontecer no ano que vem, em 2013. Como vem sendo tradição, a Comissão da JUFRA organizará umEncontro Internacional da JUFRA, o qual reunirá gente jovem da Juventude Franciscana para compartilhar e aprofundar nas experiências que temos partilhado com nossas fraternidades desde nossa última reunião em Madrid. Isto nos dará a possibilidade de participar e compartilhar a alegria de ser Cristãos com toda a gente jovem que estará presente na JMJ no Brasil.

Já começamos a preparar o programa para o nosso encontro e, com esta carta, gostaríamos de informar-lhes sobre alguns detalhes com respeito ao mesmo. O Encontro Internacional da JUFRAterá lugar em São João Del Rey de 19 a 22 de julho de 2013. Depois do nosso encontro nos uniremos para a celebração da JMJ no Rio de Janeiro de 23 a 28 de julho de 2013.

Como a cidade de São João del Rey está situada a uns 330 km do Rio, organizaremos vossa chegada a São João del Rey desde o aeroporto do Rio de Janeiro em ônibus, depois de ter recebido a informação de vossos voos.

Tendo em vista que a capacidade do colegio donde nos alojaremos é limitada, o número máximo de participantes por fraternidade nacional é de 10. Amavelmente lhes pedimos que nos informem do número de participantes de vossa fraternidade nacional até 31 de janeiro de 2013, pelo correio youfrawyd2013@gmail.com. Todavia, se necessitarem mais lugares para os participantes de vossa fraternidade nacional, por favor indiquem claro quando se comunicarem conosco e, depois de 31 de janeiro de 2013, lhes informaremos sobre a possibilidade de ter mais lugares. A aplicação é possível só através do Conselho Nacional da JUFRA, ou no caso em que não exista tal Conselho, através do Conselho Nacional da OFS.

O custo para participar no Encontro Internacional da JUFRA é de 200 Reais brasileiros (que são aproximadamente 75 Euros ou 100 USD). Com a situação econômica atual não podemos dar ajuda financeira, assim que os animamos a que comeceis a buscar ajuda econômica em vosso país, com também organizando eventos e atividades que lhes darão alguns ingressos. Apreciaríamos muito se algumas fraternidades, tanto de JUFRA como da  OFS, pudessem proporcionar algo de apoio econômico a participantes das fraternidades procedentes de países com dificuldades econômicas.

Recordamos-lhes que é necessário que façais a solicitação para a JMJ na página web oficial da JMJ:  http://www.rio2013.com/pt . Desta forma, podereis conseguir um PASSE para os diferentes eventos durante a JMJ, e também para o transporte público, comidas e alojamento se forem necessários.

Também estamos vendo a possibilidade de ficarmos juntos no mesmo lugar durante a JMJ, mas existem algumas complexidades que ainda não foram resolvidas. Informaremos sobre isso na nossa carta seguinte, com a qual lhes enviaremos também um programa do nosso encontro.

Por favor tenham em conta que não poderá ser possível ficar no colégio onde terá lugar o Encontro Internacional da JUFRA, antes ou depois das datas do encontro. Assim sendo, pedimos a todos os participantes que respeitem as datas indicadas para suas chegadas e saídas do Rio de Janeiro. Os organizadores não podem ser responsáveis por vossos alojamentos antes e depois destas datas.

Finalmente gostaríamos de recordar-lhes que em 2014 se celebrará a Assembleia Internacional da JUFRA, na qual os delegados internacionais de JUFRA de todas as Fraternidades estabelecidas necessitam participar. Vós recebereis mais informações sobre isto no inicio de 2013. Portanto, lhes solicitamos de organizar vossos gastos para que vosso delegado internacional da JUFRA possa estar presente na Assembleia Internacional da JUFRA em 2014.

Por hora, estas são as informações que podemos proporcionar. Recebereis mais detalhes em cartas que estão por chegar.

Enviamos nossas saudações fraternas a cada um de vocês,

Membros da Comissão de JUFRA,

Ana Fruk
Conselheira da Presidência do CIOFS para a JUFRA

Lucy Almirañez
Conselheira da Presidência do CIOFS

Fr. Ivan Matić, OFM
Assistente Espiritual Geral da JUFRA e OFS

Biografia do Papa Francisco

O novo pontífice é o Cardeal Jorge Mario Bergoglio, Papa Francisco, que nasceu em Buenos Aires, na Argentina, em 17 de dezembro de 1936. 

O Papa jesuíta se formou como técnico químico, mas depois escolheu a estrada do sacerdócio e entrou para o seminário de Vila Devoto. Em 11 de março de 1958, passou para o noviciado da Companhia de Jesus. Completou os estudos humanistas no Chile e em 1963, de volta a Buenos Aires, formou-se em Filosofia na Faculdade de Filosofia do colégio máximo São José de São Miguel.

De 1964 a 1965, ensinou literatura e psicologia no Colégio da Imaculada de Santa Fé e, em 1966, ensinou essas mesmas matérias no Colégio do Salvador, em Buenos Aires.

De 1967 a 1970 estudou teologia na Faculdade de Teologia do Colégio São José, de São Miguel, onde se formou.

Em 13 de dezembro de 1969 foi ordenado sacerdote.
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Este blog é de responsabilidade dos Aspirantes Franciscanos de Pernambuco, portanto não expressa necessariamente o pensamento da Província Franciscana de Santo Antônio do Brasil. Todas as mensagens enviadas serão encaminhadas aos promotores vocacionais.