quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Papa Bento XVI Celebrou a Tradicional Missa do Galo


O papa Bento XVI celebrou a tradicional Missa do Galo na basílica de São Pedro do Vaticano, a oitava de seu Pontificado, mais uma vez em um horário mais cedo, 22h no horário local (19h em Brasília), para evitar um cansaço maior do pontífice de quase 86 anos.

Papa Bento XVI celebra a tradicional Missa do Galo
Foto: APNo início da cerimônia de mais de duas horas, acompanhada por coral em latim, música de órgão e som de trombetas, Bento XVI percorreu a imensa Basílica de São Pedro sobre uma plataforma móvel, mostrando cansaço.
A missa, que conta com a participação de mais de 30 cardeais, começou com um momento de preparação, em silêncio e recolhimento, seguido das calendas, o antigo texto que anuncia o nascimento de Cristo, que foi cantado no princípio da missa, em latim, por um cantor da Capela Sistina. Junto ao altar maior, da Confissão, foi colocado um Menino Jesus.
A rejeição a Deus pelo mundo contemporâneo leva à rejeição do outro, principalmente dos mais vulneráveis, advertiu o Papa, antes de definir qualquer violência em nome de Deus como uma "doença" da religião.
Ele rezou pela paz na Palestina, Síria, Líbano e Iraque para que os cristãos possam "conservar sua morada" nestes lugares e para que "cristãos e muçulmanos possam construir juntos seus países na paz de Deus".
"Estamos completamente repletos de nós mesmos, de modo que já não há espaço para Deus. Também não resta espaço para os outros, para as crianças, os pobres, os estrangeiros", disse o Papa na missa celebrada na Basílica de São Pedro. "Não é precisamente a Deus que rejeitamos?" - questionou Bento XVI.
"Correntes de pensamento muito difundidas afirmam que (...) a religião, em particular o monoteísmo, seria a causa da violência e das guerras no mundo; que seria preciso libertar a humanidade da religião para se estabelecer a paz; que o monoteísmo, a fé em um único Deus seria prepotência, motivo de intolerância, já que por sua natureza tentaria se impor a todos com a pretensão da única verdade'.
"É certo que o monoteísmo serviu durante a história como pretexto para a intolerância e a violência. É verdade que uma religião pode se desviar e chegar a se opor à natureza mais profunda quando o homem pensa que deve tomar em suas mãos a causa de Deus, fazendo de Deus sua propriedade privada. Devemos estar atentos contra a distorção do sagrado".
"Mas mesmo que seja incontestável um certo uso indevido da religião na história, não é verdade que o 'não' a Deus restabeleceria a paz. Se a luz de Deus se apaga, se extingue também a dignidade divina do homem", concluiu Bento XVI.


Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/mundo/papa-celebra-tradicional-missa-do-galo-no-vaticano-7131058#ixzz2GBvoE4iG

O Presépio e São Francisco de Assis



O presépio é uma das representações mais singelas do nascimento de Jesus Cristo. Procura resgatar a importância e magnitude daquele momento ao mesmo que nos lembra a forma simples e humilde em que se deu o nascimento.
A presença do menino Deus naquele estábulo, ao lado de seus pais, tendo por testemunhas os pastores e os animais e recebendo a visita dos Reis Magos guiados à gruta pela estrela de Belém, mostra a grandeza e a onipotência de Deus representada na fragilidade de uma criança.
Esta representação foi criada por São Francisco de Assis em 1223 que, em companhia de Frei Leão e com a ajuda do senhor Giovanni Vellina, montou em uma gruta da floresta na região de Greccio, Itália, a encenação do nascimento de Jesus.
Na epóca já havia 16 anos que a Igreja tinha proibido a realização de dramas liturgicos nas Igrejas, mas São Francisco pediu a dispensa da proibição desejoso que estava de lembrar ao povo daquela região a natividade e o amor a Jesus Cristo.
O povo foi convidado para a missa e ao chegarem à gruta encontraram a cena do nascimento vivenciada por pastores e animais.
São Francisco morreu dois após mas os Frades Franciscanos continuaram a representação do presépio utilizando imagens.
No Brasil, a cena do presépio foi apresentada pela primeira vez aos índios e colonos portugueses em 1552 por iniciativa do jesuíta José de Anchieta. A partir de 1986 São Francisco é considerado o patrono universal do presépio.
"Fazer presépios é unir mundos". O mundo animal, os homens e o mundo mineral (pedras e presentes) se unem na contemplação do nascimento de Jesus.
Os reis Magos em uma interpretação mais recentes são lembrados como um símbolo da união dos povos: Gaspar, o negro: Melchior, o branco e Baltazar, o asiático.
As palavras de paz e serenidade de São Francisco trazem até nos o sentido verdadeiro do Natal: "Todos os homens nascem iguais, pela sua origem, seus direitos naturais e divinos e seu objetivo final".
Fonte: www.pbh.gov.br

Nós Vocacionados dos Frades Menores de Pernambuco 

desejamos Um Feliz Natal a todos os leitores do nosso 

Blog. 

Paz e Bem
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